sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Encontro com o Escritor Luis Dill


No  dia 21 de outubro, quinta-feira,
a Escola recebeu o escritor Luís Dill.


Luís Dill nasceu em Porto Alegre no dia 04 de abril de 1965. Formou-se em Jornalismo pela PUC / RS. Como jornalista já atuou em assessoria de imprensa, em jornal, em rádio, em televisão e em Internet. Atualmente é Produtor Executivo da Rádio FM Cultura na capital gaúcha onde reside. Como escritor estreou em 1990 com a novela policial juvenil “A Caverna dos Diamantes”. Atualmente tem 31 livros publicados, além de participações em diversas coletâneas. Também é colaborador de jornais e de revistas. Já foi finalista de diversos prêmios literários tendo recebido o Açorianos na categoria contos pelo livro Tocata e Fuga (Bertrand Brasil) e na categoria juvenil com o livro De carona, com nitro (Artes e Ofícios). Na sua atividade de escritor, participa de feiras do livro em todo o Rio Grande do Sul e de variados tipos de encontros com leitores em escolas e universidades. O autor também ministra oficinas literárias e tem o site www.luisdill.com.br.

A turma 72, no componente curricular de Língua Portuguesa, trabalhou com o livro De carona, com nitro.


De carona, com nitro
(Artes e Ofícios, 2009)


O livro apresenta diversos personagens que se encontram em momento trágico: um acidente de trânsito. Os que não participam diretamente do fato serão profundamente afetados. O texto não pretende encontrar soluções ou dar respostas. Não julga. Não condena. Não dá lição de moral. Apenas oferece a possibilidade de reflexão.


Trecho:
Tragédia foi a palavra mais utilizada pelos meios de comunicação. Traduzia bem o ocorrido no cruzamento das duas avenidas na manhã do primeiro domingo de outubro. Um dos jornais da capital, na edição da segunda-feira, apostou na ousadia: usou todo o limite da capa para estampar a foto do acidente sob a manchete de tão-somente oito letras. Nada mais havia para ser explicado. As cores da imagem mostravam óleo e sangue misturados sobre o asfalto. Em segundo plano, sem foco, destroços dos carros envolvidos e pés por baixo de plásticos brancos.




Do coração de Telmah
(Artes e Ofícios, 2010)


Essa história escrita em 500 tweets conta a dúvida da jovem Telmah. Como Hamlet, a morte do pai a persegue e a faz pensar em vingança. Também como o célebre personagem shakespeareano, ela encontrará tragédia e dor.


Trecho:
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De novo o termômetro gelado na minha axila. Vamos esperar uns minutinhos. A voz me chega áspera de preocupação.

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É... baixou um pouquinho... Não há satisfação na voz. Não esquenta, digo, não deve ser nada importante. Febre sempre é, ouço.

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A natureza da minha febre é a vingança. Deve ser isso no fim das contas. Ou será um delírio de amor? Ou a aparição de um fantasma?

Veja alguns trabalhos realizados pelos alunos:





















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